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Os vulcões mais ativos do mundo
Tão perigosas quanto fascinantes, as erupções vulcânicas são um exemplo de quão vivo é o planeta em que vivemos. Lugares que parecem adormecidos abandonam sua letargia e mostram que a ação da natureza nunca deixará de nos surpreender. Você já se perguntou quais são os vulcões mais ativos do mundo? Agora você pode descobrir com a Civitatis!
O que é um vulcão ativo?
Um vulcão é uma abertura na camada superficial da Terra, a crosta, por onde são expelidos materiais originários do manto terrestre. Um vulcão é classificado como ativo quando possui algum tipo de atividade, desde frequentes erupções e grandes explosões, até os que passam longos períodos emitindo apenas pequenos volumes de gases. Esses últimos, apesar de ativos, também são chamados de adormecidos.
Em geral, os materiais expelidos pelos vulcões ativos surgem em estado líquido-pastoso e incandescente, conhecido como magma. Além disso, da fenda das crateras, também podem ser emitidos gases, poeira e rochas.
Conteúdo
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- Kīlauea, o vulcão mais ativo do Havaí
- Etna, um dos vulcões mais famosos da Itália
- Vulcão Osorno, o Monte Fuji da América
- Nyiragongo, um enorme vulcão de quase 3.500 metros de altura
- Stromboli, puro espetáculo para os sentidos
- O Volcán de Fuego e suas ligações com a conquista espanhola
- Geldingardalur e a atividade vulcânica contínua da Islândia
- Monte Yasur, o vulcão ativo mais acessível do mundo
- Parque Natural de Cumbre Vieja e a erupção de La Palma
- Vulcão de Colima, um dos mais ativos do México
- Sakurajima, um verdadeiro símbolo do Japão
1. Kīlauea, o vulcão mais ativo do Havaí
Localizado no Hawaiʻi Volcanoes National Park, ou, Parque Nacional dos Vulcões do Havaí, o Kīlauea se tornou um dos vulcões mais ativos do mundo. Com uma altitude de 1.247 metros, essa formação entrou em erupção inúmeras vezes desde que há registros históricos, iniciados no final do século XVIII.
A área está protegida como Patrimônio da Humanidade da UNESCO e, graças à natureza relativamente tranquila dos vulcões havaianos, se tornou uma importante atração turística.
2. Etna, um dos vulcões mais famosos da Itália
1971, 1981, 1991, 2002, 2004, 2007, 2012, 2018, 2020, 2021… Estas são as datas de várias das erupções mais recentes do Etna. Alguns desses episódios foram de natureza mais violenta e outros limitaram-se à expulsão de nuvens de gás. De uma maneira ou outra, a verdade é que o leste da Sicília é lar de um dos vulcões mais ativos do mundo.
Você pode conhecer esse cenário natural e suas muitas curiosidades em profundidade participando de uma emocionante trilha pelo Etna e por suas grutas vulcânicas ou fazendo um tour de 4×4 pelo Etna. Uma visita imprescindível se você visitar a Catânia, Messina ou Giardini Naxos.
3. Vulcão Osorno, o Monte Fuji da América
Entre as províncias de Osorno e Llanquihue, na região dos Lagos do Chile, se encontra o vulcão Osorno, um dos mais ativos dos Andes. Isso por que, entre 1575 e 1869, foram registradas 11 erupções históricas. Materiais como basalto, andesito e magma gerados pelas explosões se espalharam tanto pela província de Llanquihue como pelo lago de Todos os Santos.
Sua paisagem nevada é considerada um símbolo local. Além disso, o vulcão Osorno também é conhecido por ser muito parecido com o Monte Fuji, no Japão. Se você planeja uma viagem ao Chile, não deixe de fazer uma excursão ao vulcão Osorno saindo de Puerto Montt ou de Puerto Varas.
4. Nyiragongo, um enorme vulcão de quase 3.500 metros de altura
A República Democrática do Congo também abriga outro dos vulcões mais ativos do mundo. Possui 3.470 metros de altura e faz parte do Parque Nacional de Virunga. Esse vulcão africano se destaca por seu lago de lava, uma enorme bacia magmática que se aproxima dos 230 metros de diâmetro.
Embora o trabalho dos vulcanólogos tenha sido dificultado devido às guerras contínuas na zona, acredita-se que o seu nível de perigo desse vulcão esteja aumentando e que atingirá seu máximo entre 2024 e 2027.
5. Stromboli, puro espetáculo para os sentidos
Stromboli é uma pequena ilha de origem vulcânica localizada no sul da Itália. Aqui encontra-se um vulcão ativo que se tornou uma atração turística no Mar Tirreno.
De cidades próximas, como Lípari, Messina ou Milazzo você pode pegar um barco que o levará para atravessar as águas desta ilha. A maior surpresa lhe espera à noite, quando é possível ver como a lava brota do vulcão pela ladeira conhecida como Sciara del Fuoco. Puro espetáculo da natureza!
6. O Volcán de Fuego e suas ligações com a conquista espanhola
Um dos vulcões mais ativos do mundo se ergue no sul da Guatemala. As suas erupções, de natureza violenta, têm sido contínuas e muito notórias. De fato, tendo em conta alguns textos do século XVI, acredita-se que o conquistador espanhol Pedro de Alvarado chegou a ver uma destas erupções por volta do ano de 1524. De acordo com registros históricos, essa formação entrou em erupção cerca de 20 vezes desde então. Sem dúvida, um dos vulcões ativos mais importantes da América Central.
7. Geldingardalur e a atividade vulcânica contínua da Islândia
A Islândia é um dos primeiros países em que pensamos quando falamos de terras vulcânicas. Afinal, quem não se lembra daquela erupção do Eyjafjallajökull em 2010? As suas emissões de fumaça e cinza causaram a paralisação do espaço aéreo em grande parte do norte da Europa. Mas existem muitos outros exemplos de erupções agressivas.
O vale Geldingardalur se destaca pelo seu caráter efusivo, mas não muito violento. Além disso, é um local de especial interesse para a vulcanologia, já que a sua erupção, em 2021, constituiu a primeira emissão de magma na península de Reykjanes em quase 800 anos. Dessa maneira, esse foi possivelmente o início de uma nova era nesta área do país.
Rios de lava fluem continuamente por essa área, oferecendo aos visitantes um espetáculo natural autêntico. Por isso, se você for para a Islândia, não pode perder.
8. Monte Yasur, o vulcão ativo mais acessível do mundo
Vanuatu, pertencente à Oceania, é um país formado por muitas ilhas. Em Tanna está o Monte Yasur, que ganhou a fama de ser o vulcão ativo mais acessível do mundo. O motivo? De um lado, o seu tamanho, já que tem apenas 361 metros de altura, e, de outro lado, o amplo nível de estudos sobre a área.
Por isso, o governo local criou uma série de níveis de alarme para alertar os turistas de quando é a melhor época para visitar este vulcão e assistir ao magma explodir a partir do interior da terra com segurança.
9. Parque Natural de Cumbre Vieja e a erupção de La Palma
As Ilhas Canárias foram formadas há milhões de anos devido a diferentes fenômenos de origem vulcânica, sendo as da zona oriental as mais antigas e as da zona ocidental, as mais recentes. Por isso, La Palma e, especificamente, o Parque Natural de Cumbre Vieja, é um dos locais com maior atividade vulcânica de Espanha.
A erupção de setembro de 2021 se produziu 50 anos após a erupção do Teneguía, localizado também na cordilheira de Cumbre Vieja. Isso demonstra que a ilha de La Palma está muito viva por dentro. Os fluxos de lava solidificada que essas erupções formam são a paisagem mais típica do arquipélago.
10. Vulcão de Colima, um dos mais ativos do México
O México também é uma terra de vulcões. Seu vulcão de Colima, que atinge 4.000 metros de altitude, é um claro exemplo disso. Além das explosões de lava que ocorreram em diferentes ocasiões em tempos mais recentes, a sua atividade contínua é observada através das suas inúmeras emissões de colunas de fumaça e cinza. Junto com o vulcão Popocatépetl, essa cratera está catalogada como um dos vulcões mais perigosos da América Latina.
11. Sakurajima, um verdadeiro símbolo do Japão
O Sakurajima, localizado à frente da cidade de Kagoshima, é outro dos vulcões mais ativos do mundo. Não foram centenas, mas sim milhares de erupções que ocorreram nesse ponto do Japão nas últimas décadas. Embora durante os períodos de maior atividade a área esteja fechada a turistas e moradores locais para evitar incidentes, em tempos de “tranquilidade vulcânica” é possível visitar esse local e desfrutar das suas rotas para caminhadas.
Como curiosidade, temos de contar que, até 1914, esse vulcão estava em uma ilha isolada. A erupção que ocorreu naquele ano fez com que essas terras se unissem a Kyushu, criando a atual Península de Osumi. Curioso, não é?