Qual é o melhor café do mundo?
Com leite, capuccino, moca, irlandês, americano, pingado, na xícara, no copo… Hoje, nós da Civitatis vamos contar quais são os melhores cafés do mundo para que você prove os sabores mais incríveis, independentemente do destino.
Depois da água, o café é a bebida mais consumida do mundo. Afinal, quem não gosta de tomar um bom café depois de acordar para ficar com energia e encarar o dia? Ou combinar um café com aquela pessoa querida para colocar o papo em dia? No Brasil, ele é parte da nossa maneira de socializar. Continue lendo para descobrir onde encontrar o melhor café do mundo.
Os melhores cafés do mundo
- Café andino da Colômbia
- Café ácido da Etiópia
- Café de civeta da Indonésia
- Café de Moca do Iêmen
- Café de olla do México
- Café Blue Mountain da Jamaica
- Cafezinho do Brasil
- Espresso da Itália
- Café do Quênia
- Café Geisha do Panamá
1. Café andino da Colômbia, um grão muito famoso
A Colômbia é o terceiro maior produtor de café do mundo e o maior de café suave. A variedade 100% arábica possui Denominação de Origem protegida, e, por isso, é considerado por muitos como o melhor café do mundo. Além disso, na região andina se produz um grão que, na xícara, tem toques de acidez, aroma marcado e um corpo médio que não lhe deixará indiferente.
Para saber mais, você pode reservar um tour pelas plantações de café de Quindío ou consultar diretamente nossa seleção de excursões, visitas guiadas e atividades no Eixo Cafeeiro.
2. Café ácido da Etiópia, um dos melhores cafés do mundo
Os melhores cafés do mundo se cultivam na Etiópia e, por ano, são colhidos de 200 a 500 toneladas de grãos. Em Yirgacheffe e Gedeo, zonas do sul do país, é produzido um terço da produção da Etiópia e uma de suas principais características é o toque ácido.
Os etíopes atribuem ao seu país a origem do café e é bem comum escutar a história do pastor Kaldi e seu rebanho de cabras. Você conhece essa lenda? De acordo com a história, foi há centenas de anos que esse homem viu como seu rebanho experimentava um aumento de energia quando ingeria algumas frutas curiosas que nunca tinham visto antes. E foi assim, dizem, que esse ingrediente popular, que trouxe tanto prazer a todos os cantos do mundo, foi descoberto.
3. Café de civeta da Indonésia, o ouro negro
O café de civeta, também conhecido como kopi luwak, é uma referência mundial quando o assunto é o “ouro negro”. A civeta é um mamífero da Indonésia que se alimenta do fruto vermelho do café, o expulsa sem digerir e, por conta das enzimas do seu estômago, acabam por modificar os grãos geneticamente. Os restos excretados são lavados, torrados e posteriormente exportados aos Estados Unidos e Londres.
Se você quiser provar esse sabor único, prepare o bolso, já que uma xícara pode chegar a custar 75 dólares. Será que vale a pena? Além disso, se estiver interessado em aprender sobre suas origens, recomendamos uma excursão ao vulcão Tangkuban Perahu com uma visita a um centro de café Kopi Luwak. Uma experiência muito exclusiva!
4. Café de Moca com sabor de chocolate do Iêmen
A cidade de Moca, no Iêmen, foi um ponto de referência da exportação de café entre os anos XV e XVII. Isso porque ele possui uma característica peculiar que fazia com que esse produto fosse tão requisitado: o seu forte sabor a chocolate e notas frutais. Você sabia que o filósofo Avicena já mencionava essa bebida no século X? Não é de se estranhar que esse seja considerado um dos melhores cafés do mundo.
5. México e seu tradicional café de olla
Há várias hipóteses sobre a chegada do café ao México. Alguns dizem que os grãos foram trazidos no século XVIII por comerciantes franceses de Martinica, outros asseguram que foi o próprio conde de Oñate que introduziu o cultivo no país.
Não sabemos qual dessas teorias é verdadeira, mas o que podemos afirmar é que alguns estados, como Puebla, Oaxaca e Guerrero exportam milhares de quilos de grão tipo arábica por ano, embora seja em Chiapas, nos planaltos de Soconusco, que o café tem Denominação de Origem protegida. Se você visitar essa zona, não deixe de provar o café de olla, preparado em um pequeno recipiente de barro com canela e rapadura, conhecida localmente como piloncillo. Delicioso!
6. O tesouro de Blue Mountain, na Jamaica
Quer fazer uma excursão às Montanhas Azuis? Na Blue Mountain da Jamaica crescem plantações de café a uma altura que oscila entre 900 e 1.600 metros sobre o nível do mar. Esse fato, somado ao adubo orgânico, umidade, temperatura do solo e seu transporte em barris de madeira, converteram esse produto em um dos melhores cafés do mundo.
O sabor dessa bebida na xícara se destaca por sua baixa acidez, suas notas frutais e um certo gosto de chocolate. Essas características conquistaram o coração dos japoneses, já que 75% da produção arábica jamaicana é exportada ao Japão. Curioso, não é?
7. O tradicional cafézinho brasileiro
Corpo intenso e um cheiro marcante são as palavras que melhor descrevem o café brasileiro. Os grãos tipo arábica e robusta chegaram ao país no século XVIII e as condições climáticas se encarregaram do resto, o transformando pouco a pouco em um dos melhores cafés do mundo.
Nada como pedir o tradicional cafezinho, bebida de sabor forte preparada na hora. Quer saber mais? Você pode visitar uma fazenda de café saindo de São Paulo, onde lhe contarão todos os segredos da plantação e do cultivo.
8. O espresso italiano, um dos melhores cafés do mundo por sua técnica
O espresso italiano é considerado, por muitos, como o melhor café do mundo, mas não porque a Itália seja produtor dessa bebida, mas porque se dedicou a melhorar as técnicas de elaboração, tornando-se em uma verdadeira referência no setor. Aliás, você sabia que a Itália foi o primeiro país da Europa a receber grãos de café, ainda no século XVI? E que também inventou a cafeteira moka e a express?
Os italianos têm os seus próprios rituais de café, como tomar capuccino e latte machiato apenas de manhã ou tomar o café espresso nos balcões dos bares e nunca na mesa. Um dos lugares que mostram a trajetória dessa bebida no país é o Caffè Florian, uma cafeteria de Veneza que funciona sem interrupção desde 1720.
9. O aromático café do Quênia
Você sabia que o café do Quênia é conhecido como o champanhe dos cafés? Essa variedade vem do Monte Quênia e é cultivada a uma altitude de mais de 2.000 metros acima do nível do mar na região de Cimazul. O solo vulcânico fértil e as chuvas abundantes favorecem o crescimento de grãos de alta qualidade. O clima quente e úmido dá origem a um café verdadeiramente exótico, cheio de aromas e nuances. Não deixe de experimentá-lo!
10. Café Geisha do Panamá
O café Geisha do Panamá já foi vendido por mais de 9.000 euros o quilo. Sua alta demanda, especialmente nos Estados Unidos e no Sudeste Asiático, tornou-o um produto gourmet super exclusivo. Sua grande diversidade aromática lhe conferiu essa fama. Manga, bagas, goiaba, mamão, jasmim ou abacaxi são algumas das notas de sabor que podem ser apreciadas nessas xícaras. É realmente incrível!
Quanto ao seu nome, longe do que possa parecer, ele não tem nada a ver com o Japão. De fato, esse grão chegou ao Panamá na década de 60 do século XX, onde se tornou extremamente popular. Sua origem original era etíope, e era colhido especificamente em uma região próxima à montanha Gesha, daí seu nome.
Como são classificados os melhores cafés do mundo?
Para classificar a qualidade do café, a Specialty Coffee Association (SCA) realiza uma avaliação mundial com base na Metodologia de Avaliação Sensorial, utilizando os seguintes critérios de análise: fragrância e aroma, uniformidade, ausência de defeitos, doçura, sabor, acidez, corpo, finalização e harmonia. A pontuação vai de 0 a 100 e os cafés com nota acima de 80 são especiais, acima de 70, superiores, acima de 60, tradicionais e abaixo disso são os inferiores.
Nesse texto, mostramos alguns dos melhores locais do mundo para se provar um autêntico café. A decisão final, é claro, é sua. Gostos são intransferíveis e, por isso, cabe a você experimentar todos os cafés da lista para tomar a decisão final. O que é certo é que, com a Civitatis, você pode descobrir os destinos que mais gostam de café no mundo e até mesmo unir história e gastronomia visitando os cafés literários mais importantes da Europa.